RISCOS DE DESMATAMENTOS E POTENCIAL DE REGENERAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA: DEFININDO PRIORIDADES E ESTRATÉGIAS TERRITORIAIS - DOI 10.5216/bgg.v27i1.3576
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v27i1.3576Resumen
Nas últimas décadas, a paisagem do Estado de Goiás sofreusignificativas alterações, principalmente devido a substituição de vegetação nativa por extensas áreas de agricultura e pecuária. Atualmente, da área original ocupada pelo bioma Cerrado em Goiás, restam apenas 35%, com grande potencial de serem desmatados nos próximos anos, sobretudo para a implantação de novos projetos agropecuários. Dessa forma, neste trabalho analisamos o risco de conversão das áreas remanescentes de Cerrado, assim como o potencial de regeneração da vegetação nativa nas regiões já convertidas do Estado. Num cenário mais pessimista, de acordo com o mapa de risco de conversão, 86% dos fragmentos de Cerrado remanescente em Goiás apresentam algum potencial de serem convertidos em atividades agropecuárias. Em geral, este risco é elevado em todas as meso-regiões, com exceção do Norte goiano, o qual ainda apresenta mais de 50% da cobertura nativa com baixo risco de desmatamento. Por outro lado, foi constatado que o potencial de regeneração da vegetação em Goiás é bastante favorável, com 25%, 55% e 19% da área do Estado com potencial elevado, médio e baixo, respectivamente. Este estudo conclui que, para a efetiva preservação e regeneração do Cerrado goiano, é indispensável a adoção de políticas por parte do governo estadual, somadas às iniciativas dos setores produtivos. Tais iniciativas podem ser a garantia de continuidade dos serviços ambientais, caso dos recursos hídricos, tão importantes para a manutenção da eficiente produção agrícola e pecuária do Estado de Goiás.
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