SABER E IDENTIDADE DOS AGRICULTORES FAMILIARES CAMPONESES DE COSTA DO BICA E PAREDÃO, PIRATINI (RS) - DOI 10.5216/bgg.v32i2.21076
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https://doi.org/10.5216/bgg.v32i2.21076Resumen
O presente artigo trata de uma pesquisa que procurou analisar a forma de vida camponesa e como ocorre areprodução social dos agricultores familiares camponeses das localidades de Costa do Bica e Paredão, localizadasno município de Piratini (RS), e inseridas no denominado Território do Alto Camaquã. O desenvolvimento dapesquisa está apoiado no método fenomenológico, com uso da história de vida e da observação da paisagem.Os sujeitos em questão são resultado da miscigenação entre indígenas (tupi-guarani e tape), açorianos,africanos (ex-escravos), sobre uma área que secularmente foi uma zona fronteiriça em litígio e um territórioonde predomina o poder do latifúndio pastoril em confronto com a agricultura camponesa. Esta está presentena disputa por esse território que abrange o bioma Pampa e reproduz práticas que permitem a coexistência dohomem com a natureza, garantindo a preservação das características socioambientais. Entre os resultadosobtidos percebe-se que nesse território uma nova transformação espacial está em curso com a implantaçãoda silvicultura, que vem modificando a paisagem rural com predomínio da pecuária familiar em extensaslavouras de monocultura de árvores exóticas. Pode-se constatar que, apesar da pressão externa produzida pelaterritorialização do capital e da invisibilidade desses camponeses, eles continuam resistindo, uma vez que seussaberes tradicionais continuam latentes em suas memórias, forma de vida e práticas cotidianas.Palavras-chave: camponeses, reprodução social, saberes, identidade.Descargas
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