MOBILIDADE DO TRABALHO E REPRODUÇÃO DO CAPITAL NOS CERRADOS PIAUIENSES - DOI 10.5216/bgg.v24i1.4132
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v24i1.4132Abstract
Objetiva-se, no estudo, analisar a mobilidade do trabalho e a reprodução do capital nos cerrados piauienses. Busca- se acompanhar as transformações sócio-econômicas e espaciais a partir da territorialização de empresas e de famílias originárias do Sul do Brasil interessadas em desenvolver agricultura modernizada, principalmente associada à produção de soja. Esse processo, apesar de ter seu início nos anos 80 do século XX, se consolida de meados dos 90 em diante, quando houve um aumento do fluxo de empresas monopolistas e de população sulista. Esta última em sua maioria, já se desloca de outra fronteira agrícola, para o Piauí. Diante do modelo econômico que está se impondo nos cerrados piauienses, a nossa perspectiva na pesquisa, é tentar explicar – a partir das orientações teóricas escolhidas e das observações de campo – de que maneira a mobilidade do trabalho e a territorialização do capital se manifestam. Busca-se, por um lado, verificar os impactos produzidos no modo de vida das comunidades locais, centrado, ainda, na relação do homem com seu meio natural e no trabalho concreto. Por outro lado, como se impõe o tempo do trabalho abstrato e como a base do território piauiense se rearticula para a fluidez das mercadorias destinadas aos mercados externos e internos.
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