A gênese da transumância no baixo Rio Amazonas: arranjos fundiários, relações de poder e mobilidade entre ecossistemas

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DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v38i1.52818

Resumo

Este artigo analisa os arranjos fundiários que sustentam a transumância na região do Lago Grande de Curuai, uma área de transição entre os ecossistemas de várzea e terra firme no baixo rio Amazonas paraense. “Sociedades”, “permissões” e “arrendamentos” são os principais arranjos estabelecidos com vistas ao acesso sazonal à terra e aos recursos forrageiros na várzea e na terra firme. O estudo da transumância permite avaliar o ordenamento territorial recente que não levou em consideração a mobilidade das populações ribeirinhas entre os ecossistemas e pouco interferiu em relações de poder herdadas do período colonial.

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Biografia do Autor

Ricardo Theophilo Folhes, Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, Pará, Brasil, rfolhes@gmail.com

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Publicado

2018-05-03

Como Citar

THEOPHILO FOLHES, R. A gênese da transumância no baixo Rio Amazonas: arranjos fundiários, relações de poder e mobilidade entre ecossistemas. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 38, n. 1, p. 138–158, 2018. DOI: 10.5216/bgg.v38i1.52818. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/52818. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos