TERRITORIALIDADE E DESTERRITORIALIDADE: OS ASSENTAMENTOS RURAIS E A RETERRITORIALIZAÇÃO DO CAMPESINATO NO ESPAÇO AGRÁRIO DO CERRADO MINEIRO - 10.5216/bgg.v21i2.4215

Autores

  • Paula Junqueira da Silva Universidade Federal de Goias

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v21i2.4215

Resumo

As mudanças ocorridas nas relações produtivas e sociais do espaço agrário brasileiro, a partir de 1980, expulsaram do campo antigas famílias de pequenos produtores/camponeses. A saída da terra representou a perda do território de reprodução socioeconômica e cultural de parte da população camponesa do Brasil. No cerrado, em especifico no Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba, esse fato comprova-se em função da territorialização do capital, via programas de modernização agrícola, com a evasão das pequenas propriedades, pelo aumento do desemprego no campo e pela mobilidade territorial da população marginalizada. A combinação desses processos germinou os conflitos sociais no extremo oeste do agro minério e territorializou os assentamentos rurais na região. Fruto de política especifica, advindas da pressão dos trabalhadores excluídos e marginalizados, os assentamentos consolidaram-se como retorno do campesinato no Cerrado e tornam-se palco da reterritorialização cultural das famílias assentadas.

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Publicado

2009-04-09

Como Citar

DA SILVA, P. J. TERRITORIALIDADE E DESTERRITORIALIDADE: OS ASSENTAMENTOS RURAIS E A RETERRITORIALIZAÇÃO DO CAMPESINATO NO ESPAÇO AGRÁRIO DO CERRADO MINEIRO - 10.5216/bgg.v21i2.4215. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 21, n. 2, p. 83–102, 2009. DOI: 10.5216/bgg.v21i2.4215. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/4215. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos