SEDIMENTOS DE FUNDO E EM SUSPENSÃO NO CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL NORTE MATO-GROSSENSE, BRASIL - DOI 10.5216/bgg.v34i2.31722

Autores

  • Gustavo Roberto dos Santos Leandro Universidade Federal de Goiás
  • Célia Alves de Souza
  • Flávio Rodrigues do Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v34i2.31722

Resumo

Para a compreensão da variação das descargas sólida e líquida nos períodos de cheia e de estiagem (abril e outubro de 2012), o presente trabalho teve por objetivo analisar os tipos de sedimentos transportados no rio Paraguai – trecho a montante da cidade de Cáceres (MT). A metodologia consistiu em coletas de sedimentos de fundo e em suspensão, monitoramento da vazão e análise de laboratório com pipetagem/peneiramento e evaporação. Os valores de vazão variaram entre 615,12 m³/s-1 e 135,74 m³/s-1 no rio Paraguai e entre 62,28 m³/s-1 e 0,71 m³/s-1 na entrada da baía Comprida, com 56,61 m³/s-1 na saída dessa baía. Com relação à profundidade média, registrou-se máxima de 4,73 m e mínima de 0,10 m. Os sedimentos de fundo apresentaram maior volume arenoso (concentração acima de 70%), com presença de silte e de argila. O volume de sólidos suspensos no rio Paraguai variou entre 15.412,44 t/dia e 2.111,02 t/dia. Registraram-se 1.076,08 t/dia e 978,22 t/dia de sólidos suspensos na entrada e na saída do canal da feição morfológica no período de cheia. Cabe salientar que os resultados de vazão foram superiores à média histórica (1966-2002) e os valores dos sedimentos de fundo foram similares aos obtidos por Silva et al. (2008). O estudo mostrou-se relevante para a caracterização granulométrica dos sedimentos de fundo, e estimativa do volume de sólidos suspensos transportados pelo rio Paraguai para feições morfológicas da planície de inundação.

Palavras-chave: sazonalidade, assoreamento, abandono do canal.

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Publicado

2014-08-31

Como Citar

ROBERTO DOS SANTOS LEANDRO, G.; ALVES DE SOUZA, C.; RODRIGUES DO NASCIMENTO, F. SEDIMENTOS DE FUNDO E EM SUSPENSÃO NO CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL NORTE MATO-GROSSENSE, BRASIL - DOI 10.5216/bgg.v34i2.31722. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 34, n. 2, p. 195–214, 2014. DOI: 10.5216/bgg.v34i2.31722. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/31722. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos