O circuito produtivo de laranja na Microrregião Geográfica de Jales-SP

Autores

  • Widson Tainan Ros Martins Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, Brasil.
  • Sedeval Nardoque Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v14i1.56409

Resumo

O Brasil é o maior produtor mundial de laranja, destacando-se entre os principais países exportadores de suco concentrado desta fruta, sendo o estado de São Paulo o maior produtor nacional. Sob os ditames do agronegócio, o suco de laranja tornou-se commodity e a produção nacional dessa fruta articulou-se de forma a atender aos interesses do grande capital, representado pelas indústrias processadoras da bebida, monopolizando o mercado e exercendo forte controle sobre o setor. Neste contexto, a Microrregião Geográfica de Jales foi inserida no circuito espacial do capital vinculado à citricultura, embora a maior parte de sua produção de laranja seja vendida in natura no mercado interno, entendida como estratégia para “driblar” o monopólio das indústrias processadoras, sobretudo pelos camponeses produtores de laranja, mas não escapando à apropriação da renda da terra pelo capital presente na circulação desta mercadoria. Partindo de tais pressupostos, este trabalho tem como objetivo analisar o processo de apropriação da renda da terra pelo capital no circuito espacial de produção de laranja na Microrregião Geográfica de Jales.

Palavras-chave: Citricultura; Microrregião Geográfica de Jales-SP; Commodity Agrícola.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-04-20

Como Citar

MARTINS, W. T. R.; NARDOQUE, S. O circuito produtivo de laranja na Microrregião Geográfica de Jales-SP. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 69–88, 2019. DOI: 10.5216/ag.v14i1.56409. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/56409. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos