Lógicas de localização espacial do setor bancário e práticas espaciais dos usuários em Campos dos Goytacazes-RJ
DOI :
https://doi.org/10.5216/ag.v17i2.76711Résumé
No bojo das mudanças na organização econômica, social e técnica desde finais do século XX, as empresas buscaram se articular de maneira diferente, atuando de maneira descentralizada, porém conectada por meio das redes. Com o setor bancário não foi diferente, as agências e as sedes se alteram tanto no que diz respeito às formas quanto à espacialidade em múltiplas escalas. Os avanços da estrutura técnica que permitem os bancos se desconcentrarem e se espalharem pelo território são concomitantes às principais mudanças no capitalismo, que, por meio dos avanços das redes, aumenta seu alcance e circulação. Este trabalho visa compreender as lógicas locacionais dos grandes bancos e suas implicações nas práticas espaciais dos usuários dos serviços bancários na cidade de Campos dos Goytacazes/RJ entre meados dos anos 2000 até 2020. Nossos principais resultados mostram uma tendência nacional de diminuição das agências, algo que também se reflete em Campos dos Goytacazes, onde as agências estão situadas nas centralidades mais rentáveis para os bancos, principalmente por estarem próximas ao centro e aos eixos de circulação.
Palavras-chave: Setor Bancário. Redes. Lógicas espaciais. Campos dos Goytacazes.
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