Invisibilidade Interseccional, Superinclusão e Direitos Humanos

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DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.71526

Resumo

Este artigo desenvolve a ideia de que uma concepção universalista de direitos humanos, ao promover a superinclusão, deflagra a invisibilidade interseccional, no que diz respeito às diversas desigualdades sofridas pelas mulheres. A interseccionalidade tem uma relação direta com a interação entre os marcadores sociais de diferença, fornecendo uma perspectiva teórica e metodológica que permite compreender a convergência de opressões conjugadas que estruturam determinados sistemas de discriminação. Pensando assim, a ideia de interseccionalidade pode oferecer melhores ferramentas para promoção de igualdade do que a noção de unidade, própria do universalismo da superinclusão, pois cria condições de visibilidade aos diferentes eixos de opressão nos quais as mulheres se encontram. A problemática de pesquisa é enfrentada por meio da revisão bibliográfica crítica, especialmente da literatura sobre feminismo interseccional, baseando-se principalmente no pensamento de Kimberlé Crenshaw e Grada Kilomba.

Palavras-chave: Interseccionalidade. Feminismo. Direitos humanos. Universalidade. Superinclusão.

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Publicado

2022-04-20

Como Citar

PAGLIARO, H.; DE OLIVEIRA, L. Invisibilidade Interseccional, Superinclusão e Direitos Humanos. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 16, n. 1, p. 101–117, 2022. DOI: 10.5216/ag.v15i3.71526. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/71526. Acesso em: 18 abr. 2024.

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Artigos