O horizonte não é linear: paisagem e espaço na perspectiva audiovisual linear de Anton Corbijn- DOI 10.5216/ag.v8i1.28153
DOI :
https://doi.org/10.5216/ag.v8i1.28153Résumé
Resumo
Neste texto pretendemos problematizar e refletir sobre alguns conceitos geográficos, especificamente espaço e paisagem, a partir de elementos e questões trazidas pela obra audiovisual intitulada Linear - um filme musical em que não há diálogos, apenas as músicas do álbum No Line on the Horizon da banda irlandesa U2 expressas por meio de imagens. Para esta reflexão tomaremos como referencial teórico as proposições de Gilles Deleuze e Felix Guattari que acreditamos serem de grande relevância para a Geografia na atualidade, principalmente no que se refere ao entendimento dos processos espaciais. Dos elementos da narrativa sonoro/imagética analisada a partir desses referenciais, concluímos que o espaço, qualificado como geográfico, não está a priori depositado nos lugares, ele é o acontecimento da mobilidade humana, que desterritorializa e reterritorializa novos sentidos e usos para os lugares, produzindo outras formas paisagísticas de percebê-lo e vivenciá-lo.
Palavras-chave: paisagem, espaço, som, imagem.
Abstract
In this text, the purpose is to discuss and reflect on some geographical categories and concepts, specifically space and landscape, based on the elements and issues brought about by the audiovisual work entitled Linear - a musical in which there is no dialogue, only songs of the album, ‘No Line on the Horizon’, performed by the Irish band U2 which are expressed in images. In order to do this reflection, it was took as a theoretical referential the propositions outlined by Gilles Deleuze and Felix Guattarri, which – we believe – might be very relevant to Geography in the current period, specially as for the understanding of the spatial processes. After analyzing the elements of the sonorous/visual narrative based on the Deleuzian referential, it was concluded that the space – qualified as geographic – does not a priori reside in ‘places’. Rather, it is the result of human mobility that (de)territorialize and (re)territorialize new meanings and uses for places, producing other forms of perceiving them and of living them.
Keywords: landscape, space, sound, image.
Resumen
En este texto pretendemos problematizar y reflexionar sobre algunos conceptos geográficos, específicamente espacio y paisaje, a partir de elementos y cuestiones traídas por la obra audiovisual titulada Lineal - una película musical en la que no hay diálogos, tan solo las canciones del álbum No Line on the Horizon de la banda irlandesa U2 expresadas a través de imágenes. Para esta reflexión utilizaremos como marco teórico las proposiciones de Gilles Deleuze y Felix Guattari, las cuales creemos ser de gran relevancia para la Geografía en la actualidad, principalmente en lo que se refiere al entendimiento de los procesos espaciales. De los elementos de la narrativa audiovisual analizada a partir de esos referenciales, concluimos que el espacio, calificado como geográfico, no está en principio depositado en los lugares, él es el acontecimiento de la movilidad humana, que desterritorializa y reterritorializa nuevos sentidos y usos para los lugares, produciendo otras formas paisajísticas de percibirlo y vivirlo.
Palabras clave: paisaje, espacio, sonido, imagen.
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