Mapimaí Ritual – La fiesta de la creación del mundo de los Paiter Surui

Autores/as

  • Luis Carlos Maretto Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
  • Almir Narayamoga Suruí Universidade Federal de Rondônia
  • Adnilson de Almeida Silva Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v9i1.31665

Resumen

Resumo

O presente artigo retrata a cultura dos Paiter Suruí, especificamente sobre sua realidade e a origem de seu universo, que é reproduzida em representações festivas e ritualísticas que mantém viva sua identidade. Dentre os vários rituais existentes, o Mapimaí explica a origem do mundo. Os símbolos representativos do Mapimaí em 2011, objeto desta pesquisa, foram o gavião real, a floresta e o rio. O grupo Kaban, dono da chicha e anfitrião do evento, conduziu o ritual e escolheu a aldeia Apoena Meireles, localizada em Rondolândia, Mato Grosso, para ser o lócus de sua representação. A ritualística é realizada com a bebida chicha que pode ser feita de mandioca, cara, milho ou inhame. Uma pintura é feita num tronco de madeira (trono) em que os convidados pelo dono da chicha vão se sentar. Finalizados todos os preparativos, os grupos Gamep, Gamir, Makor e Kaban se encontram e desafiam entre si a beber chicha até não suportar mais. Os casais dançam em círculo de mãos dadas ou abraçados sob o som de flauta e cantos cujas letras abordam o papel do gavião real, da floresta e do rio – como elementos de construção da identidade – e as letras não se repetem. Em suma, a intenção do evento ritualístico é o fortalecimento da união entre os Paiter Suruí.

Palavras-chave: Paiter Suruí; Ritual Mapimaí; Representações Indígenas.

 

Abstract

The following article depicts the Paiter Suruí’s culture, and specifically their reality and the origin of their universe that is reproduced in festive and ritualistic representations which keep their identity alive. Among the several existing rituals, the Mapimai explains the origin of the world. In 2011, the representative symbols of the Mapimai - object of this research - were the royal hawk, the forest and the river. The group called kaban which owns the chicha and hosts the event, held the ritual and chose the Apoena Meireles village located in Rondolandia, Mato Grosso, to be the locus of its representation. The ritual is performed using the chicha drink which can be made out of cassava, corn or yam. A painting is done on a wooden trunk (throne) on which the guests of the chicha owner will get seated. After all the preparations, the groups called Gamep, Gamir, Makor and Kaban meet and challenge each other to drink the chicha until they cannot bear it anymore. Couples dance in a circle either holding hands or hugging each other following the sound of the flute and chants whose songs’ lyrics shed light on the role of the royal hawk, the forest and the river, as the identity´s constructive elements. The lyrics are never repeated. In short, the aim of the ritualistic event is to strengthen the unity between the Paiter Suruí.

Key Words: Paiter Suruí, Mapimaí Ritual, Indigenous representations.

 

Resumen

Este artículo describe la cultura de los Paiter Suruí, especialmente su realidad y el origen de su universo, que se reproduce en las representaciones festivas y rituales que mantienen su identidad viva. Entre los varios rituales existentes, el Mapimaí explica el origen del mundo. En 2011, los símbolos que representaron el ritual del Mapimaí-objeto de esta investigación- fueron el halcón real, el bosque y el río. El grupo Kaban que posee la chicha y es el anfitrión del evento, llevó el ritual a cabo y eligió el pueblo Apoena Meireles situado en Rondolândia, Mato Grosso, para ser el lugar de su representación. El ritual se realiza con la bebida llamada chicha que puede ser hecha de yuca, maíz o papa. Se hace una pintura en un tronco de madera (trono) en el qual los invitados del propietario de la chicha podrán sentarse. Hechos todos los preparativos, los grupos Gamep, Gamir, Makor y Kaban, se encuentran y desafían unos a los otros a tomar chicha hasta que no logran soportar más. Las parejas bailan en un círculo tomados de la mano o abrazados, con el sonido de la flauta y cantos cuya letra aborda el papel del halcón real, la selva y el río – como componentes de la construcción de la identidad. Las letras no se repiten. En breve, la intención del evento ritual es el fortalecimiento de la unión entre los Paiter-Suruí.

Palabras clave: Paiter Surui; El ritual del Mapimaí; Representaciones indígenas.

 

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Biografía del autor/a

Luis Carlos Maretto, Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Departamento de Geografia. Mestrando em Geografia no Programa de Pós Graduação em Geografia (PPGG). Área de concentração: Amazônia e Política de Gestão Territorial. Linha de pesquisa: Território, Representações e Políticas de Desenvolvimento – TRSD. Formação em Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) Minas Gerais.

Publicado

2014-10-14

Cómo citar

MARETTO, L. C.; SURUÍ, A. N.; SILVA, A. de A. Mapimaí Ritual – La fiesta de la creación del mundo de los Paiter Surui. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 163–182, 2014. DOI: 10.5216/ag.v9i1.31665. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/31665. Acesso em: 19 dic. 2024.

Número

Sección

Artículos