Novas fronteiras e populações tradicionais: a construção de espaços de direitos - DOI 10.5216/ag.v1i2.3011
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v1i2.3011Abstract
Após quarenta anos de colonização face a uma taxa anual de desmatamento que nunca diminuiu, o que falta retirar da floresta amazonica? se apoiando sobre o conceito de fronteira, os autores procuram retraçar a historia das ocupações tradicionais da floresta e as inovações sociojuridicas postas à frente para permitir a estes ultimos a reivindicação de seus direitos territoriais. Assim, a multiplicação de areas de conservação habitadas e calcadas na moda do desenvolvimento sustentavel (reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentavel, etc) fragmentam o espaço instituindo direitos especificos, produtos de negociações internacionais e de reivindicações das forças locais. Eles passam pela adesão das populações a um novo contrato social que delimita seu estatuto e sua inserção no mercado, inventando um futuro a estes territórios. Com a mundialização das políticas de conservação, os recursos da fronteira amazônica estão diversificadas : serviços ambientais e novas mercadorias (recursos genéticos, créditos de carbono) se juntam às novas terras para a agricultura ou às matérias-primas agrícolas ou florestais. Os autores mostram que se o reconhecimento das unidades de conservação constitui um sucesso politico evidente, sua durabilidade está longe de ser garantida. Palavras-chave : Fronteira, desenvolvimento sustentável, unidades de conservação, populações da floresta AmazônicaDownloads
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2007-12-19
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PINTON, F.; AUBERTIN, C. Novas fronteiras e populações tradicionais: a construção de espaços de direitos - DOI 10.5216/ag.v1i2.3011. Ateliê Geográfico Journal, Goiânia, v. 1, n. 2, p. 1–26, 2007. DOI: 10.5216/ag.v1i2.3011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/3011. Acesso em: 22 nov. 2024.
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