Os impactos da Covid-19 no setor supermercadista de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v16i3.72477Resumo
O presente artigo busca compreender como as redes de supermercados em Brasília (DF) enfrentaram a pandemia de covid-19 e quais estratégias foram utilizadas para se adequar às mudanças no comércio e no consumo. A metodologia do estudo consistiu na seleção das dez maiores redes de supermercado em número de lojas da Associação de Supermercados de Brasília (ABRAS). No início da pandemia com o fechamento de feiras livres e mercados públicos a população foi compelida a consumir nos supermercados. Como resposta as redes varejistas investiram massivamente no aumento do e-commerce e na ominicalidade. Verificou-se em Brasília o incentivo às compras nos sites e em aplicativos próprios concomitantemente com a inauguração de lojas físicas. Outra medida foi a reforma e modernização de lojas com a oferta de serviços de atendimento e de delivery. A pesquisa conclui que o caráter híbrido do físico e do digital demonstra a centralidade das espacialidades do consumo complexificadas com o advento da pandemia abrindo a possibilidade de novas agendas de pesquisa cuja participação da Geografia torna-se fundamental.
Palavras-chave: Abastecimento alimentar. Espaço urbano. Varejo alimentício Pandemia.
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