Invisibilidade Interseccional, Superinclusão e Direitos Humanos
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.71526Resumo
Este artigo desenvolve a ideia de que uma concepção universalista de direitos humanos, ao promover a superinclusão, deflagra a invisibilidade interseccional, no que diz respeito às diversas desigualdades sofridas pelas mulheres. A interseccionalidade tem uma relação direta com a interação entre os marcadores sociais de diferença, fornecendo uma perspectiva teórica e metodológica que permite compreender a convergência de opressões conjugadas que estruturam determinados sistemas de discriminação. Pensando assim, a ideia de interseccionalidade pode oferecer melhores ferramentas para promoção de igualdade do que a noção de unidade, própria do universalismo da superinclusão, pois cria condições de visibilidade aos diferentes eixos de opressão nos quais as mulheres se encontram. A problemática de pesquisa é enfrentada por meio da revisão bibliográfica crítica, especialmente da literatura sobre feminismo interseccional, baseando-se principalmente no pensamento de Kimberlé Crenshaw e Grada Kilomba.
Palavras-chave: Interseccionalidade. Feminismo. Direitos humanos. Universalidade. Superinclusão.
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