O navegar em geografias desconhecidas: a arte de viver e contar paisagens
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.68146Resumo
O artigo que segue trata das paisagens, e de alguns caminhos que a geografia vem trabalhando ao longo do tempo para lidar com essa categoria tão importante. Ao mesmo tempo são apresentadas fissuras e brechas nessa trajetória historiográfica da geografia para que abordagens artísticas sejam consideradas, e se tornem convites para se pensar outras geografias relacionadas às experiências criativas das pessoas. Geografias essas que deslocam a visão hegemônica (heteronormativa, branca e do norte global), que assumem a produção espacial atrelada a processos culturais e sociais, dissolvendo a dicotomia “humanidade versus natureza”, trazendo para outras perspectivas a tônica da experiência (BONDÍA, 2002) como ponto essencial para suas elaborações. Num convite rumo aos incógnitos (WRIGHT, 2014) em que podemos ver geografias por toda parte (COSGROVE, 2004), o artigo apresenta os caminhos àquilo que o autor denomina como geografia das histórias contadas - que relaciona arte de contar histórias com as experiências espaciais.
Palavras-chave: Paisagem. Geografia Cultural. Arte. Narração de Histórias.
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