Interfaces entre a Educação do Campo e a Agroecologia em áreas de assentamentos rurais no estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v14i1.56336Resumo
Este trabalho problematiza a relação entre a Educação do Campo e a Agroecologia em áreas de assentamentos rurais vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Parte-se do pressuposto de que a Agroecologia, enquanto matriz produtiva difundida pelo MST, potencializa e reforça a perspectiva de uma Educação do Campo emancipatória, que valoriza o conhecimento e o modo de vida dos sujeitos, além de contribuir para a sua permanência no campo. Assim, a escola adquire centralidade no processo de educação formal e passa a ser um espaço privilegiado para o estudo das contradições do campo brasileiro, bem como para a difusão dos princípios da Agroecologia. A escola, entretanto, não consegue garantir essa formação se não acompanhar o movimento da realidade em que está inserida. Amparado em revisão da literatura, análise documental, entrevistas e observações in loco, este texto apresenta uma análise das ações em torno da Agroecologia desenvolvidas em duas escolas do campo localizadas em assentamentos rurais no estado do Paraná, contextualizando os avanços e os limites nas suas práticas pedagógicas.
Palavras-chave: Educação do Campo; Agroecologia; Assentamentos rurais.
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