Territorialização e desenvolvimento regional na Fronteira da Paz na perspectiva da uva e do vinho - DOI 10.5216/ag.v9i2.29829

Autores

  • Elsbeth Leia Spode Becker UNIFRA
  • Rut Maria Friedrich Marquetto Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v9i2.29829

Resumo

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Nesse artigo objetivou-se relacionar o território Fronteira da Paz e os esforços construtivos dos indivíduos, em sua vida cotidiana, a partir do estudo da experiência natural e social da formação e da história de fronteiras entre  Sant´Ana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), na convivência fraternal, na espacialização conurbada das duas cidades e na introdução da uva e do vinho, na perspectiva da territorialização. O método qualitativo embasou a pesquisa concisa em sites, bibliografias específicas e observação participante. Evidenciou-se que o território da Fronteira da Paz se territorializou, formando uma dinâmica espacial locacional específica na convivência e  proximidade, e fez surgir uma cultura de fronteira, alimentada pela solidariedade entre os dois povos. Concluiu-se que a introdução da vitivinicultura  trouxe inovação e tecnologia que, aliada ao capital econômico e humano e as condições de clima e solo,  conferiu prestígio e qualidade às uvas e vinhos produzidos na região de Sant´Ana do Livramento.

Palavras-chave: Rivera, Sant´Ana do Livramento, vitivinicultura, clima, solo.

 

Abstract

This paper aimed to relate the territory of the Fronteira da Paz and constructive efforts of individuals in their daily lives, from the study of natural and social experience training and history of Rivera (Uruguay) and Sant’Ana do Livramento (Brazil), the fraternal living, the joint space of the two cities  and the introduction of grape and wine, from the territorial perspective. The qualitative method based the concise search on sites, specific bibliography and participant observation. We observed that the territory of the Fronteira da Paz was territorialized, forming a specific locational spatial dynamics in living and proximity, and gave rise to a frontier culture, fueled by the solidarity between the two peoples. It was concluded that the introduction of wine brought innovation and technology that, coupled with the economic and human capital and the conditions of climate and soil, gave prestige and quality to the grapes and wines produced in the region. The innovation has spurred the regional market, adapting and improving the regional infrastructure, creating new socioeconomic resources, contributing to regional development of  Sant’Ana do Livramento and to the symbolic meaning of the Fronteira da Paz, which greatly interesting in the socioeconomic relationship.

Keywords: Rivera, Sant’Ana do Livramento, wine, climate, soil.

 

Resumen

En ese artículo se objetivó relacionar el territorio Frontera de la Paz y los esfuerzos constructivos de los individuos, en su vida cotidiana, a partir  del estudio de la experiencia natural, social y de  la historia de Sant’Ana do Livramento (Brasil) y Rivera (Uruguay). El método cualitativo embazó la investigación en bibliografías específicas y observación participante. Se  reveló que el territorio de la Frontera de la Paz se territorializó, formando una dinámica espacial locacional específica en la convivencia y  cercanía, haciendo surgir una cultura de frontera, alimentada por la solidaridad entre los dos pueblos. Se concluye que la introducción de la vitivinicultura ha traído innovación y tecnología que, aliada al capital económico y humano y las condiciones de clima y suelo, otorgó prestigio y calidad a las uvas y vinos producidos en la región Sant’Ana do Livramento.

Palabras-clave: Rivera, Sant´Ana do Livramento, vitivinicultura, clima, suelo.

 

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Biografia do Autor

Elsbeth Leia Spode Becker, UNIFRA

Professora adjunta da Área das Ciências Humanas - UNIFRA

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Publicado

2014-11-03

Como Citar

BECKER, E. L. S.; MARQUETTO, R. M. F. Territorialização e desenvolvimento regional na Fronteira da Paz na perspectiva da uva e do vinho - DOI 10.5216/ag.v9i2.29829. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 9, n. 2, p. 77–98, 2014. DOI: 10.5216/ag.v9i2.29829. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/29829. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos