RESISTENCIAS AL DESARRAIGO DE LA PALABRA
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v4i1.51715Palabras clave:
Narración, Mujeres Baniwa, Cuerpo-Archivo.Resumen
La palabra parece de poca valía en el mundo del progreso. Aquí no hay tiempo para palabras como comunidad, memoria y experiencia, pero se resisten a los "márgenes" y han ocupado posiciones de poder: la literatura indígena, por ejemplo, ha presentado muchos escritores con sus universos únicos, destacando las diferencias existentes en los más de 305 pueblos y en los más de 280 idiomas, sólo en Brasil. Pero estas son aún historias invisibles en el país y hay que tener cuidado para que, en el cuento de estas historias, no caer en estereotipos y romantizaciones lejos de la realidad, reiterando la marginación de los pueblos indígenas. Por lo tanto, para los narradores no indígenas hay un desafío reto de esta diversidad y, al mismo tiempo, falta de conocimiento: cómo contar estas historias? ¿Cuáles son las implicaciones éticas? Cómo los diferentes grupos étnicos viven sus historias ancestrales en su vida diaria? En este artículo trato de entender estas preguntas que me llevaron, como "cuerpo-archivo", a los caminos de las mujeres Baniwa en la comunidad Itacoatiara-Mirim en el área peri-urbana de la ciudad de São Gabriel da Cachoeira (AM). Y, por último, vislumbro la posibilidad de, en esta experiencia, "traicionar" la palabra “occidental”, en busca de historias con más raíces en las que pueda existir escucha, vinculación y pertenencia.
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