Insubmissão pelas frestas
agência de corpos negros de dança e educação.
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v7i2.70013Resumo
Este artigo discorre sobre a trajetória do Coletivo NegreSer (Belo Horizonte/MG) e suas ações artístico/pedagógicas antirracistas, escancarando a colonialidade na formação em dança no ensino superior. Numa interseccionalidade da Arte, Educação e Ciência Sociais, analisou-se implicações da cultura, currículo e colonialidade revelando o etnocentrismo europeu como fonte epistêmica quase exclusiva dos processos educativos em dança no contexto investigado. Por meio de pesquisa narrativa, valendo-se de métodos autobiográficos, reconstitui-se a implementação da agência des jovens negres do Coletivo, bem como as estratégias e dispositivos metodológicos em dança por elas desenvolvidas, contribuindo para o campo de conhecimento das artes cênicas, recusando processos curriculares colonizados e colonizadores.
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