A Criação de uma rainha com corporeidades de axé:
outras cenas, outros caminhos estéticos.
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v7i1.67931Resumo
Neste diálogo, deseja-se refletir práticas e metodologias de processos criativos para a cena em que estejam contidos estéticas de matrizes corporais de culturas afro-brasileiras. Desse modo, propõe-se caminhos estéticos e técnicos como perspectiva e alternativa de um outro modo de pensar a cena na atualidade. Terei como eixos inspiradores a figura da rainha africana Nzinga, a terminologia Axé, que se mostra como alternativa para pensar sobre energia para o corpo em cena e o conceito de Corponegritude que é resultado das pesquisas por mim realizadas.
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