Trajetos possíveis de um itinerário em dança

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DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v7i1.65624

Resumo

Este texto é um relato do processo em construção de um mapa, costurado com partes de caminhos que percorri, buscando refletir sobre questões suscitadas ao longo da minha trajetória de dançarina, professora e pesquisadora em artes. A partir desse lugar, apresento noções de corpo, dança, democracia cultural e juventude, tecidas ao longo de um percurso que se traduz em um modo de ser artista, pesquisadora e educadora na criação de uma dança própria. Nessa busca, um eixo central de perguntas e movimentos que persistem ao longo dos últimos 15 anos de trabalho é o processo artístico e educativo com jovens da periferia. Este é um percurso de reflexão da relação de jovens com a dança, que me apontou direções para repensar procedimentos artísticos tanto na criação cênica quanto em processos formativos. Traçar as linhas dessa trajetória, não tem como objetivo dar respostas definitivas, mas compartilhar caminhos desenhados neste mapa. Um movimento sempre inacabado que se faz entre aprendizados, pausas e (des)aprendizados, no risco da caminhada em novos territórios.

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Biografia do Autor

Violeta Vaz Penna, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.

Violeta Vaz Penna é psicóloga, doutoranda em artes (EBA/UFMG), mestre em educação (FAE/UEMG) e especialista em Gestão e Políticas Culturais (Cátedra Unesco e Universidade de Girona). É educadora, dançarina e pesquisadora das relações entre juventude, periferia e cena contemporânea em dança.

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Publicado

2021-07-29

Como Citar

VAZ PENNA, V. Trajetos possíveis de um itinerário em dança. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 7, n. 1, p. 227–252, 2021. DOI: 10.5216/ac.v7i1.65624. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/65624. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Eixo 3: Dramaturgias