LUA CAMBARÁ: UM EXERCÍCIO POÉTICO DE CRIAÇÃO CÊNICA
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v3i1.46155Palavras-chave:
Literatura brasileira, Lua Cambará, arquétipo, criação cênica, processo criativo.Resumo
Este artigo trata de uma investigação em processo sobre a construção da personagem Lua Cambará. O contexto do conto Lua Cambará, de Ronaldo Correia Brito, surge como material para a composição de cenas, em que a personagem central, Lua Cambará, ainda em latência e desejo, vem sendo esboçada a partir da noção de arquétipo em Jung; compreendendo arquétipo enquanto estímulo imagético e de ação para a criação cênica, de modo a utilizar estímulos extraídos do próprio conto para a criação. A partir de três exercícios: laboratório, oficina e passeio, como pontapé inicial, algumas reflexões estão surgindo sobre a personagem, cujas camadas estão sendo compreendidas como um aspecto tríplice que encarna qualidades dos arquétipos de Oxum, Yansã e Nanã. Este artigo, portanto é um primeiro exercício de análise sobre a personagem Lua Cambará e o modo de criação que situa esta numa abordagem arquetípica.
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