EXPERIÊNCIA, JOGOS TEATRAIS E PERFORMANCE- ASPECTOS VISÍVEIS E ASPECTOS NÃO-VISÍVEIS

Autores

  • Karine Ramaldes Vieira Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Viola Spolin, Victor Turner, Experiência, Jogos Teatrais

Resumo

O presente trabalho se propõe a relacionar as cinco etapas da estrutura processual da experiência viva (Erlebnis), proposta por Wilhelm Dilthey (1833-1911) e analisada por Victor Turner (1920- 1983), dialogando com os jogos teatrais propostos por Viola Spolin (1906-1994) a fim de perceber os aspectos não visíveis a um primeiro momento, mas presentes na performance do jogo teatral. Segundo a estrutura analisada por Victor Turner, a experiência viva ocorre a partir das seguintes etapas: 1) percepção; 2)imagens de experiências do passado; 3) emoções associadas aos eventos do passado; 4) o passado articula-se ao presente numa “relação musical”; e 5) a experiência se completa através de uma forma de “expressão”. Os jogos teatrais, propostos por Viola Spolin tem como fundamento a ação improvisada, baseada basicamente em três procedimentos principais: Foco, Instrução e Avaliação. É um aprendizado pela experiência. Considerando o jogo teatral como performance, é possível estabelecer a relação entre ele e as cinco etapas da estrutura processual da experiência viva, percebendo como a performance do jogo está repleta de aspectos não visíveis, porém fundamentais para a expressão final do jogo.

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Biografia do Autor

Karine Ramaldes Vieira, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Licenciatura em Artes cênicas pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Especialização em Arte e Educação pela Faculdade do Noroeste de Minas (FINOM), mestranda em Performances Culturais pela UFG, orientada pelo Prof. dr. Robson Corrêa de Camargo. Professora da Rede Estadual de Educação de Goiás, atuando na Escola SESI Planalto. Professora da Rede Municipal de Educação de Goiânia, atuando na Divisão de Estudos e Projetos da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia.

Referências

DAWSEY, John C. Sismologia da Performance: Ritual, Drama e Play. Revista de Antropologia. USP. 2007, V.50 nº 2.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. 5ª edição. Tradução: Ingrid Dormien Koudela e Eduardo José de Almeida Amos. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2005.

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TEIXEIRA, Anísio; WESTBROOK, Robert B. John Dewey. Coleção educadores MEC, Fundação Joaquim Nabuco, Recife-PE: Editora Massangana, 2010.

TURNER, Victor. From ritual to theatre: the human seriousness of play. New York: PAJ Publications, 1982.

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Publicado

2014-09-05

Como Citar

VIEIRA, K. R. EXPERIÊNCIA, JOGOS TEATRAIS E PERFORMANCE- ASPECTOS VISÍVEIS E ASPECTOS NÃO-VISÍVEIS. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 1, n. 1, p. 79–84, 2014. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/29932. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Temas Variados