Corporalidade e precariedade: Botero pelas lentes de Butler ou Butler pelas lentes de Botero?
DOI:
https://doi.org/10.5216/v.v19.58447Palavras-chave:
Precariedade, Butler e Botero, TorturaResumo
O texto apresenta uma breve discussão acerca da precariedade e sua relação com a corporalidade a partir dos trabalhos de Judith Butler. Em seguida expõe quatro obras de Fernando Botero, integrantes da série Abu Ghraib, que são analisadas em conexão com as discussões desenvolvidas por Butler no livro "Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto?" Conclui sinalizando para a necessidade de fortalecimento das relações entre a arte e a filosofia como via de potencialização da crítica e da transformação social e como meio de revitalização de uma perspectiva ética que saliente a necessidade de cuidado e proteção a todas as vidas.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
BUTLER, Judith. O limbo de Guantânamo. Novos estudos Cebrap, São Paulo, n. 77, p. 223-231, março, 2007.
BUTLER, Judith. Vida precária. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, Departamento e Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar, n. 1, p. 13-33, 2011.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, Judith. Caminhos divergentes: judaicidade e crítica do sionismo. S. Paulo: Boitempo, 2017.
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Florianópolis: Editora Letras Contemporâneas, 2010.
DEMETRI, Felipe. Judith Butler: filósofa da vulnerabilidade. Salvador/BA: Editora Devires, 2018.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. São Paulo: Editora Perspectiva, 2010.
DUARTE, André. Judith Butler e Hannah Arendt em diálogo: repensar a ética e a política. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/318296104_Judith_Butler_e_Hannah_Arendt_em_dialogo_repensar_a_etica_e_a_politica, 2016. Acesso em: 15 dez. 2018.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador, v. 1. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1994.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2000.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Editora Perspectiva, 2018.
GOLIOT-LETÉ, Anne et al. Dicionário de imagem. Lisboa/Portugal: Edições 70, 2011.
HAUSER, Beatriz. Precariedade e performatividade: introdución ao pensamento de Judith Butler. Sevilla: Estaleiro Editora, 2015.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Rio de Janeiro: N-1 Edições, 2018a.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Rio de Janeiro: N-1 Edições, 2018b.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido de retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. SOUSA SANTOS, Boaventura de; MENESES, Maria Paula (orgs). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2017.
ROUANET, Sérgio Paulo. Teoria crítica e psicanálise. Rio de janeiro: Tempo Brasileiro Editora, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Visualidades
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a revista Visualidades e publicaremos a correção num dos próximos números.