Traje e imaginário nos universos da moda e Festa de Dois de Julho: consonâncias entre ambos no processo de socialização nos espaços público e privado
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v16i2.46915Palavras-chave:
Imaginário da moda. Traje e socialização. Festa do Dois de Julho.Resumo
A concepção do traje como forma de comunicação (BARNARD, 2003) é apresentada sob um dos espectros da moda e do traje concebido para a festa cívica do Dois de Julho, em Salvador, Bahia. Propõe-se analisar a influência de suas distintas matrizes inspiradoras – o imaginário subjetivo (de quem cria a própria moda) e o repertório sígnico e simbólico (de quem constrói uma cosmética com os elementos da festa) – na experiência socialmente compartilhada no cotidiano das zonas públicas (SCHÜTZ, 2012; MAFFESOLI, 1989) e privadas (na criação de moda) e no circuito da Festa do Dois de Julho. Por sua vez, espaço e tempo são apresentados como fatores de influência neste processo de socialização e como agentes propulsores da imagética expressa no traje (BARNARD, 2003; WILSON, 1989). para a realização da pesquisa de campo.
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Referências
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