Infancia y monstruosidades: escenas de la (in)visibilidad cotidiana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/v.v21.72362

Palabras clave:

Infancia; (In)visibilidad; Fascismo cotidiano

Resumen

Este texto que sigue es una invitación a prestar atención a la presencia de los niños en la vida cotidiana, en el contexto de un debilitamiento de la democracia y crecimiento de políticas de excepción y barbarie eminentes. ¿Cómo aparecen los niños y la infancia? ¿Cómo se produce su (in)visibilidad? ¿Bajo qué discursos? ¿Cuándo se trae la infancia como signo del futuro? ¿Cuándo está condicionado el futuro a vuestra exclusión? Para problematizar este paradójico lugar, traemos 5 escenas cotidianas que circulan en distintos medios, para examinar cómo la banalización del mal se convierte en pedagogías del entretenimiento visual, expresando colonialidades y estetizando el surgimiento exponencial del fascismo.

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Biografía del autor/a

Rita Ribes, Universidad del Estado del Rio de Janeiro (Uerg), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, ritaribes@uol.com.br

Graduada em Filosofia (UFPEL). Doutora em Educação (PUC-Rio). Professora Titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd/UERJ). Procientista UERJ/FAPERJ. Cientista do Nosso Estado (FAPERJ). Pesquisadora do CNPq. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea (GPICC).

Perseu Silva, Colégio Pedro II, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, perseusilva@gmail.com

Licenciado em Pedagogia pela UERJ. Especialista em Educação Infantil pela PUC-Rio. Mestre e Doutorando em Educação pela UERJ. Professor do Colégio Pedro II. 

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Publicado

2023-10-19

Cómo citar

RIBES, R.; PEREIRA DA SILVA, P. Infancia y monstruosidades: escenas de la (in)visibilidad cotidiana. Visualidades, Goiânia, v. 21, 2023. DOI: 10.5216/v.v21.72362. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/72362. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Infâncias Contemporâneas, Arte e Pedagogias Culturais