Piauí é aqui: as pinturas rupestres piauienses entre a Arqueologia e a História da Arte

Autores/as

  • Manoel Silvestre Friques UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v15i2.47767

Palabras clave:

História da arte, Pinturas Rupestres, Parque Nacional Serra da Capivara.

Resumen

El artículo compara las pinturas rupestres piauienses con algunas interpretaciones de las imágenes prehistóricas desarrolladas en el ámbito de la historia del arte. Para eso, recupera el sistema taxonómico elaborado por Niède Guidon (1985; 1989), observando allí la presencia de algunas nociones puestas a prueba por la producción artística moderna y contemporánea. El cuestionamiento del encuadramiento convencional de la historia del arte produce también una reconsideración del concepto de arte a partir de los registros rupestres piauienses. Por último, frente a la inadecuación de los pares conceptuales encontrados en el área – en especial, la oposición entre naturalismo y geometrismo – se propone una lectura de las imágenes piauienses como escrituras multinaturalistas, según la noción concebida por Eduardo Viveiros de Castro

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Manoel Silvestre Friques, UNIRIO

Manoel Silvestre Friques é Teórico do Teatro (UNIRIO) e Engenheiro de Produção (UFRJ). Doutor em História no Programa de História Social da PUC-Rio, é Mestre em Artes Cênicas pela UNIRIO. Professor da Escola de Engenharia de Produção da UNIRIO, deu aulas, entre 2008 e 2013, nos cursos de Design de Moda e Artes da Faculdade SENAI Cetiqt. Publicou o livro de críticas Seis Chaves (EAV, 2012) e ensaios nas revistas Concinittas, Poeisis, Arte & Ensaios, Percevejo, Urdimento, E-compós, dentre outras. Dentre suas últimas curadorias destacam-se "Bailado no Tempo", individual de Juana Amorim (Centro de Justiça Federal, 2017), "Lúmens" (Furnas Espaço Cultural), "Incorpóreo" (Centro de Justiça Federal), ambas individuais de João Penoni em 2013; "Brazo de Monte", exposição individual de Andrés Boero Madrid, no Uruguai em 2014; e as exposições coletivas "Coisas Vistas Aqui e Ali, Sem Óculos" e "Curadoria Operária" (ambas no Espaço Cultural Sergio Porto, 2014).

Citas

ARGAN, Guilio Carlo. História da Arte Italiana. Da Antiguidade a Duccio. São Paulo: Cosac Naify, 2003. (Volume 1).

BATAILLE, Georges. O Nascimento da Arte. Lisboa: Sistema Solar, 2015.

BAZIN, Germain. História da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

______. Por uma antropologia da imagem. Concinnitas - Revista do Instituto de Artes da UERJ, ano 6, v. 1, n. 8, jul. 2005.

BELL, Clive. Art. New York: Frederick A. Stockes Company Publishers, 1914.

BRITO, Ronaldo; FLÓRIDO, Marisa. Há um colapso e um rearranjo entre imagens e relatos, entre o expor e o significar. Arte & Ensaios, n. 27, dez. 2013.

BUCHLOH, Benjamin. The whole earth show: an interview with Jean-Hubert Martin. In: Making Art Global (Part 2) - 'Magiciens de la Terre' 1989. Londres: Afterall Books, 2013.

DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2013.

DIDI–HUBERMAN, Georges. A semelhança informe ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.

FORSSMANN, Alec. Descubren más de 400 pisadas de 'Homo sapiens' junto a un volcán de Tanzania.National Geographic España. 2016. Disponível em:< http://www.nationalgeographic.com.es/historia/actualidad/descubren-mas-400-pisadas-homo-sapiens-junto-volcan-tanzania_10779>. Acesso em: 10 ago. 2017.

FRIQUES, Manoel Silvestre. Da pintura histórica à bienal histórica: autonomia, curadoria e bienalização. Revista Pós, Belo Horizonte, v. 6, n. 12, p. 287 - 308, nov.2016.

GOMBRICH, Ernst Hans. Norma e Forma. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

______. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

GUIDON, Niède. A arte pré-histórica de São Raimundo Nonato: síntese de dez anos de pesquisa. Clio, série Arqueológica, v.2, p.3-90, 1985.

______. Tradições Rupestres da Área arqueológica de São Raimundo Nonato, Piauí, Brasil. Clio, Série Arqueológica, n. 5, 1989.

______; MARTIN, Gabriela. A onça e os orantes: uma revisão das classificações tradicionais dos registros rupestres do NE do Brasil. Clio, série Arqueológica, v. 25, 2010. (Este texto é uma variação daquele escrito a seis mãos e que li no livro).

HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. São Paulo: Cia das letras, 2015.

KRAUSS, Rosalind. The Optical Unconscious. Massachusetts: MIT Press, 1994.

______. The originality of the avant–garde and other modernist myths. Massachusetts: MIT Press, 1986.

LÉVI–STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

MAMMÌ, Lorenzo. O que resta: arte e crítica de arte. São Paulo: Cia das Letras, 2012.

MARQUES, Marcélia. Materiais e Saber na Arte Rupestre. Fortaleza: Museu do Ceará, 2009.

MARTIN, Gabriela. Arte Rupestre e Registro Arqueológico no Nordeste do Brasil. Clio, série Arqueológica, v. 9, 1993.

______. Pré-História do Nordeste: Pesquisas e Pesquisadores. Clio, série Arqueológica, v. 12, 1997.

______; ASON, Irma. A tradição Nordeste na Arte Rupestre do Brasil. Clio, série Arqueológica, v. 14, 2000.

MICHELSON, Annette. In Praise of Horizontality: André Leroi-Gourhan 1911-1986. The MIT Press, v. 37, p. 3-5, out. 1986,.

NAVES, Rodrigo. A forma difícil. São Paulo: Editoria Ática, 1996.

______. O vento e o moinho: ensaios sobre arte moderna e contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 2007.

PEDROSA, Mario; MAMMI, Lorenzo (Org.). Arte. Ensaios: Mário Pedrosa. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

PESSIS, Anne-Marie. Imagens da pré-história. Parque Nacional Serra da Capivara: FUNDHAM Ed., 2013.

______. Registros Rupestres, perfil gráfico e grupo social. Clio, Série Arqueológica, n. 9, 1993.

______; MARTIN, Gabriela; GUIDON, Niède. Da confiabilidade dos registros gráficos rupestres da pré-história. In: ______ (Org.). Os biomas e as sociedades humanas na pré-história da região do Parque Nacional Serra da Capivara, Brasil. São Paulo: A&A Comunicação, 2014. (volume II A e B).

______ et al. Arqueologia Pré-Histórica do Brasil: Textos de divulgação Científica. Clio, série Arqueológica, n. 21, v. 02, 2006.

SCHAPIRO, Meyer. Style. In: ______. Theory and Philosophy of Art: Style, Artist and Society. New York: George Braziller, 1994. (Volume IV)

SCOVINO, Felipe. Ser curador hoje no Brasil. Revista Poiésis, n. 26, p. 35-40, dez. 2015.

SONTAG, Susan. Against Interpretation and Other Essays. Nova York: Farrar, Straus and Giroux: Picador, 2001.

VENANCIO FILHO, Paulo. A presença da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

WORRINGER, Wilhelm. Abstraction and Empathy. Introduction by Hilton Kramer. Chicago, Elephant Paperback, 1997.

Publicado

2017-12-19

Cómo citar

FRIQUES, M. S. Piauí é aqui: as pinturas rupestres piauienses entre a Arqueologia e a História da Arte. Visualidades, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 11–38, 2017. DOI: 10.5216/vis.v15i2.47767. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/47767. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos