O encantamento dos artefatos: trânsitos e mudanças de espaços e significados

Autores/as

  • Vandimar Marques Damas Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v16i1.47299

Palabras clave:

Circulação de artefatos, museus, povo Tapirapé

Resumen

Este texto es resultado de una etnografía realizada sobre los artefactos del pueblo indígena Tapirapé. Para ese pueblo, los artefactos y la pintura corporal son saberes chamánicos; el chamán es el responsable por llevar a ellos esos saberes de los espíritus. Además de adornar y embellecer el cuerpo, los artefactos pueden proteger de los espíritus, provocar enfermedades y la muerte. Algunos artefactos son considerados encantados y deben ser destruidos después del ritual, y no pueden ser conservados y expuestos en museos. Reflexiono sobre como los artefactos transitan entre significados y espacios, los rituales, en el cotidiano de la aldea, museos, mercado, modos de confección e intercambio con otros pueblos.

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Biografía del autor/a

Vandimar Marques Damas, Universidade Federal de Goiás

Graduação em ciências socias pela Universidade Federal de Goiás, e mestrado e doutorado em arte e cultura visual pela Univerisidade Federal de Goiás.

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Publicado

2018-06-18

Cómo citar

DAMAS, V. M. O encantamento dos artefatos: trânsitos e mudanças de espaços e significados. Visualidades, Goiânia, v. 16, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/vis.v16i1.47299. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/47299. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artículos