Hay algo inauténtico en cada original: un brevísimo estudio sobre la ilusión a partir de la película “O Melhor Lance” de Giuseppe Tornatore

Autores/as

  • Rogério de Almeida (USP, Brasil) Universidade de São Paulo
  • Marcos Namba Beccari (UFPR, Brasil) Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v14i1.39949

Resumen

Basado en la película “O Melhor Lance” (LA MIGLIORE OFFERTA, 2013), de Giuseppe Tornatore, este artículo propone una reflexión sobre la ilusión del doble, expresada por la dicotomía original-copia. Después de una breve introducción de cómo esa dicotomía se volvió paradigmática en el pensamiento occidental, recurrimos a la filosofía de Clément Rosset para problematizar el tema central de la película: “hay siempre algo auténtico en cada copia”. Defendemos, finalmente, que la ilusión no consiste únicamente en transformar una cosa en dos, sino también en la falta de voluntad del engañado para aceptar una realidad imposible de ser duplicada.

Palabras-clave: Original-copia, ilusión, doble  

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rogério de Almeida (USP, Brasil), Universidade de São Paulo

Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Doutor e livre-docente em Educação, ambos os títulos pela Universidade de São Paulo (USP).

Marcos Namba Beccari (UFPR, Brasil), Universidade Federal do Paraná

Professor do Departamento de Design da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

Citas

BECCARI, M. Articulações simbólicas: uma filosofia do design sob o prisma de uma hermenêutica trágica. Tese de Doutorado. Orient. Rogério de Almeida. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2015.

BORDWELL, David. La narración en el cine de ficción. Barcelona, Buenos Aires, México: Paidós, 1996.

DELEUZE, Gilles. Cinema: imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Estética: a ideia e o ideal. Estética: o belo artístico ou o ideal. (Col. Os Pensadores). Tradução de Orlando Vitorino. 5ª edição. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

HIERRO, Rafael Del. El saber trágico. De Nietzsche a Rosset. Madrid: Ediciones del Laberinto, 2001.

NIETZSCHE, Friedrich. “III Consideração Intempestiva”. In: ____. Escritos sobre educação. Trad. Noéli Correia de Melo Sobrinho. São Paulo: Ed. Loyola, 2011.

____. Ecce homo. Como alguém se torna o que é. Trad. de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

____. Crepúsculo dos ídolos: como se filosofa com o martelo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

PERNIOLA, Mario. Desgostos: novas tendências estéticas. Trad. Davi Pessoa Carneiro. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010.

PLATÃO. Hipias Maior. Trad. de Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora Universidade Federal do Pará, 1980.

____. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.

ROSSET, Clément. A lógica do Pior: elementos para uma filosofia trágica. Trad. de Fernando J. F. Ribeiro e Ivana Bentes. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1989a.

____. Princípio de Crueldade. Trad. de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro, Rocco, 1989b.

____. Le réel: traité de l’idiotie. Paris: Les Éditions de Minuit, 2004.

____. O Real e seu duplo: ensaio sobre a ilusão. Trad. de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.

Referência Fílmica

TORNATORE, Giuseppe. O Melhor Lance [La migliore offerta]. Italia: Paco Cinematografica/Warner Bros., 2013.

Publicado

2016-08-30

Cómo citar

ALMEIDA (USP, BRASIL), R. de; BECCARI (UFPR, BRASIL), M. N. Hay algo inauténtico en cada original: un brevísimo estudio sobre la ilusión a partir de la película “O Melhor Lance” de Giuseppe Tornatore. Visualidades, Goiânia, v. 14, n. 1, 2016. DOI: 10.5216/vis.v14i1.39949. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/39949. Acesso em: 27 sep. 2024.