O encantamento dos artefatos: trânsitos e mudanças de espaços e significados
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v16i1.47299Palavras-chave:
Circulação de artefatos, museus, povo TapirapéResumo
Este texto é resultado de uma etnografia realizada sobre os artefatos do povo indígena Tapirapé. Para esse povo, os artefatos e a pintura corporal são saberes xamânicos o xamã é o responsável por trazer esses saberes dos espíritos para eles. Além de ornamentar e embelezar o corpo, os artefatos podem proteger dos espíritos, provocar doenças e a morte. Alguns artefatos são considerados encantados e devem ser destruídos após o ritual, e não podem ser conservados e expostos em museus. Reflito sobre como os artefatos transitam entre significados e espaços, os rituais, no cotidiano da aldeia, museus, mercado, modos de confecção e intercâmbio com outros povos.
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