Há algo de inautêntico em cada original: um brevíssimo estudo sobre a ilusão a partir do filme O Melhor Lance, de Giuseppe Tornatore

Autores

  • Rogério de Almeida (USP, Brasil) Universidade de São Paulo
  • Marcos Namba Beccari (UFPR, Brasil) Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v14i1.39949

Resumo

Com base no filme O Melhor Lance (LA MIGLIORE OFFERTA, 2013), de Giuseppe Tornatore, este artigo propõe uma reflexão acerca da ilusão do duplo expressa pela dicotomia original-cópia. Após uma breve introdução de como essa dicotomia tornou-se paradigmática no pensamento ocidental, recorremos à filosofia de Clément Rosset para problematizar o mote central do filme: “há sempre algo de autêntico em cada cópia”. Defendemos, por fim, que a ilusão consiste não apenas em transformar uma coisa em duas, mas também na indisposição do iludido em aprovar uma realidade impossível de ser duplicada.

Palavras-chave: Original-cópia, ilusão, duplo

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Biografia do Autor

Rogério de Almeida (USP, Brasil), Universidade de São Paulo

Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Doutor e livre-docente em Educação, ambos os títulos pela Universidade de São Paulo (USP).

Marcos Namba Beccari (UFPR, Brasil), Universidade Federal do Paraná

Professor do Departamento de Design da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

Referências

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Referência Fílmica

TORNATORE, Giuseppe. O Melhor Lance [La migliore offerta]. Italia: Paco Cinematografica/Warner Bros., 2013.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

ALMEIDA (USP, BRASIL), R. de; BECCARI (UFPR, BRASIL), M. N. Há algo de inautêntico em cada original: um brevíssimo estudo sobre a ilusão a partir do filme O Melhor Lance, de Giuseppe Tornatore. Visualidades, Goiânia, v. 14, n. 1, 2016. DOI: 10.5216/vis.v14i1.39949. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/39949. Acesso em: 22 dez. 2024.