Museu virtual (e plural) de arte

Autores

  • Ana Beatriz Bahia Pós Graduação em História da Arte, UNISUL Centro de Referência em Formação e EaD, IFSC

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v13i1.33885

Resumo

O artigo aborda os museus virtuais de arte, interfaces on-line que essas instituições desenvolvem para ampliar a comunicação com seus públicos. Evoca o conceito de museu plural proposto por Martín-Barbero e discute iniciativas em três tipos de interface: bancos de dados, visitas virtuais e jogos digitais. Analisa a relação obra-espectador que se dá em cada iniciativa, enfocando jogos de três museus: Tate Gallery de Londres, Museu Boijmans de Roterdan e Museu Virtual de Arte Brasileira. Conclui que o emprego de tecnologias não é condição, sequer garantia, para realização do conceito de museu plural, o que depende de como o museu entende seu papel institucional e relaciona-se com seus públicos.

Palavras-chave: Museu virtual, obra de arte, Martín-Barbero

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Biografia do Autor

Ana Beatriz Bahia, Pós Graduação em História da Arte, UNISUL Centro de Referência em Formação e EaD, IFSC

Ana Beatriz Bahia é Bacharel em Artes Plásticas/UDESC/1998 e Doutora em Educação/UFSC/2008. Em 2000 fundo o estúdio Casthalia, no qual atua como diretora de criação de jogos digitais educativos e artísticos, sendo um voltado ao Ensino de Arte e recomendado pelo MEC: A Mansão de Quelícera. Atua no meio acadêmico desde 2003, hoje como docente na Pós-Graduação em História da Arte/UNISUL e Professor Pesquisador/IFSC. Pesquisa a relação entre Artes, Educação e Tecnologias Digitais.

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

BAHIA, A. B. Museu virtual (e plural) de arte. Visualidades, Goiânia, v. 13, n. 1, 2015. DOI: 10.5216/vis.v13i1.33885. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/33885. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos