O filme e o arquivo: contexto e concepção do documentário “Sobral no plural”

Autores

  • Nilson Almino de Freitas Universidade Estadual Vale do Acaraú e Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • Paulo Passos de Oliveira Instituto Superior de Teologia Aplicada - INTA.

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v13i1.33480

Resumo

O presente artigo discute o conceito de estética do documentário “Sobral no Plural”, apresentado no II Visualidades em novembro de 2010 - evento organizado pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) como forma de incentivo à produção de vídeos e exposições que articulem imagem e pesquisa. O que se pretende é, a partir de uma atividade prática já realizada pelos proponentes desse artigo, discutir a concepção de documentário e a falsa oposição entre real e imaginação que orienta algumas percepções sobre esse tipo de imagem técnica. Pretende-se também discutir como devem ser usados os documentos de um arquivo audiovisual; proposta do Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas - Labome/UVA.

Palavras-chave: Documentário, imagem técnica, documento

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nilson Almino de Freitas, Universidade Estadual Vale do Acaraú e Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Professor da área de Antropologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA/Sobral-CE, Coordenador do Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas - LABOME, Coordenador do Programa de extensão Visualidades, Professor do Mestrado Acadêmico em Geografia da UVA - MAG, Pesquisador Associado do Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Paulo Passos de Oliveira, Instituto Superior de Teologia Aplicada - INTA.

É bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo - Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha, RJ/1994) -, tecnólogo em Cinema pela Universidade Gama Filho (UGF, RJ/2007) e mestre em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, RJ/1998) com a dissertação O Cinema Brasileiro e a Pós-Modernidade: uma questão histórica, sob orientação da profª dra. Consuelo da Luz Lins. É professor universitário desde 1999, tendo ministrado aulas nos estados do Rio de Janeiro e do Ceará. Foi, por duas vezes, através de concurso público, professor substituto da cadeira de Antropologia no Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA/CE), e ministra a disciplina Estudos Sociológicos e Antropológicos na Faculdade Luciano Feijão (FLF), instituições de ensino superior localizadas em Sobral (CE). Coordena, juntamente com o prof. dr. Nilson Almino de Feitas e com a profª Regina Raick, o evento Visualidades, vinculado ao Laboratório das Memória e das Práticas Cotidianas (Labome) do Curso de Ciências Sociais da UVA. É documentarista. Seu último filme, produzido com recursos da UVA, é Sobral no Plural, escrito, produzido e dirigido em parceria com o prof. Nilson Freitas, em outubro de 2010. É membro do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Cidades da Região Norte do Estado do Ceará (Gepecce) - UVA -, cadastrado no CNPq. Foi jornalista, redator e radialista. Na academia, tem experiência nas áreas de Teoria da Comunicação e Cinema, com ênfase em Antropologia e Imagem, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, pós-modernidade e documentários (em especial o brasileiro).

Referências

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985, Obras Escolhidas I.

DA-RIN, Silvio Piropô. Espelho Partido: tradição e transformação do documentário cinematográfico. Orientador: Rogério Luz. Dissertação de mestrado em Comunicação pela Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de janeiro: 1995.

DELEUZE, Gilles. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia, vol.4. São Paulo: ed. 34, 1997.

FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta – Ensaios para uma futura filosofia da Fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

FRAVET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo. número 13, 2005, pg.155-161.

HERZFELD, Michael. A place in history: social and monumental time in a Creta town. Princeton: Princeton University Press, 1991.

LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo:UNESP, 2000.

LINS, Consuelo. Documentário: uma ficção diferente das outras? Jornal O Tempo, Belo Horizonte (MG): 06/02/2002.

LÉVI-STRAUSS, Claude. “Lugar da Antropologia nas Ciências Sociais e Problemas Colocados por seu Ensino”. in.: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1967, 385-424.

METZ, Christian. Le significante imaginaire: Psychanalyse et Cinéma. Communications, nº23, Paris, Seuil: 1975.

MENDONÇA, João Martins de; SAMAIN, Étienne (Entrevistadores). Entre a escrita e a imagem. Diálogos com Roberto Cardoso de Oliveira. Revista de Antropologia. São Paulo: USP, 2000. V. 43, n. 1.

NICHOLS, Bill. Introdução ao Documentário. Campinas (SP): Papirus, 2005.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15.

SAMAIN, Etienne and MENDONÇA, João Martinho de. Entre a escrita e a imagem. Diálogos com Roberto Cardoso de Oliveira. Revista de Antropologia, 2000, vol.43, no.1, p.185-236.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Mana, Abr 2002, vol.8, no.1, p.113-148. .

Downloads

Publicado

2015-12-22

Como Citar

FREITAS, N. A. de; OLIVEIRA, P. P. de. O filme e o arquivo: contexto e concepção do documentário “Sobral no plural”. Visualidades, Goiânia, v. 13, n. 1, 2015. DOI: 10.5216/vis.v13i1.33480. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/33480. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos