NARRATIVAS E CULTURAS DE FRONTEIRA NA AMÉRICA DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v13i2.6643Resumo
O presente texto busca refletir a questão do aspecto cosmopolita das narrativas de transeuntes da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, ressaltando que a afirmativa “aqui e lá são a mesma coisa”, presente em muitos dos depoimentos desses moradores, significa que esta região entre os dois países representa o espaço sem restrições para um grupo de transeuntes. Trata-se da linguagem do povo que transita e se vincula às tradições anteriores ao Estado Moderno. Nesse sentido, a recorrência aos pensadores do primeiro mundo para compreender os fenômenos mais cotidianos se evidencia como uma tradição acadêmica e nada mais. Mais interessante seria estabelecer ligações com as histórias dos antigos habitantes da região, uma vez que as falas estão permeadas por palavras e narrativas ancestrais.
PALAVRAS-CHAVE: fronteira, hermenêutica, narrativa
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