Comunidade surda: uma experiência de humor
DOI:
https://doi.org/10.5216/rs.v4.60217Palavras-chave:
Surdez, Língua de sinais, Comunidade surda, Cultura surdaResumo
A motivação da experiência de ser surdo e o atravessamento das vivências comunitárias e do
conhecimento do mundo acadêmico incidem neste estudo como forma de trazer ao leitor uma
visão do que é essa diferença de ser surdo em uma sociedade ouvinte e de como nossa
comunidade se constitui através de um elo fortíssimo: a nossa língua de sinais, que ultrapassa
fronteiras e encontra na literatura de humor um dos aspectos que favorece a constituição da
identidade linguística e cultural dos surdos. Procuro debater sobre os conceitos de comunidade
pelo viés teórico de Bauman e Miranda. Sobre o humor, pelas lentes teóricas de Bergson, Lévy,
Justo e Garbin, entremeando neste texto os discursos culturais surdos com apoio teórico de
Lopes e Veiga-Neto, Skliar e Possenti, entre outros. Hoje as tecnologias favorecem o registro
das produções surdas, construindo ferramentas para o desenvolvimento cultural na nossa língua
nativa e propiciando para as atuais e futuras gerações surdas desenvolvimento linguístico,
identitário, cultural e comunitário, fatores fundamentais para uma vida cidadã.
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