Comunidade surda: uma experiência de humor

Autores

  • Augusto Schallenberger Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/rs.v4.60217

Palavras-chave:

Surdez, Língua de sinais, Comunidade surda, Cultura surda

Resumo

A motivação da experiência de ser surdo e o atravessamento das vivências comunitárias e do
conhecimento do mundo acadêmico incidem neste estudo como forma de trazer ao leitor uma
visão do que é essa diferença de ser surdo em uma sociedade ouvinte e de como nossa
comunidade se constitui através de um elo fortíssimo: a nossa língua de sinais, que ultrapassa
fronteiras e encontra na literatura de humor um dos aspectos que favorece a constituição da
identidade linguística e cultural dos surdos. Procuro debater sobre os conceitos de comunidade
pelo viés teórico de Bauman e Miranda. Sobre o humor, pelas lentes teóricas de Bergson, Lévy,
Justo e Garbin, entremeando neste texto os discursos culturais surdos com apoio teórico de
Lopes e Veiga-Neto, Skliar e Possenti, entre outros. Hoje as tecnologias favorecem o registro
das produções surdas, construindo ferramentas para o desenvolvimento cultural na nossa língua
nativa e propiciando para as atuais e futuras gerações surdas desenvolvimento linguístico,
identitário, cultural e comunitário, fatores fundamentais para uma vida cidadã.

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Referências

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Publicado

2019-12-02

Como Citar

SCHALLENBERGER, A. Comunidade surda: uma experiência de humor. Revista Sinalizar, Goiânia, v. 4, 2019. DOI: 10.5216/rs.v4.60217. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revsinal/article/view/60217. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos