Considerações sobre o processo de desverbalização e da cenarização na tradução e interpretação de uma língua oral para uma língua de sinais
DOI:
https://doi.org/10.5216/rs.v2i2.50332Palavras-chave:
Estudos da Interpretação. Interpretação de Língua de Sinais. Desverbalização. Cenarização. Modelo IDRC.Resumo
O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre algumas questões relacionadas ao processo de interpretação, como a desverbalização e a cenarização. Estudada por Seleskovitch, a desverbalização ocorre no momento em que o intérprete recebe as informações do texto na língua de partida e precisa decodificá-las para recriar o sentido apreendido na produção do texto na língua de chegada. A estratégia da cenarização, apresentada por Sophie Pointurier-Pournin, consiste em um mecanismo de auxílio para o intérprete, quando ele se encontra diante de restrições, como a do vazio lexical, ou precisa explicar conceitos mais complexos, que demandam mais do que a simples espacialização do discurso no espaço de sinalização. O trabalho apresenta considerações sobre o Modelo IDRC [Interpretação – Decisão - Recursos – Restrição] de Daniel Gile, que apresenta o processo de tradução como uma sucessão de fases de compreensão e de reformulação, nas quais o intérprete precisa lidar com os recursos e as restrições que lhe são impostos durante o processo.
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