Marcadores discursivos em libras
DOI:
https://doi.org/10.5216/rs.v2i2.47260Palavras-chave:
Marcadores discursivos. Libras. Primeira e segunda língua.Resumo
Os marcadores discursivos da Língua Brasileira de Sinais são mecanismos linguísticos utilizados na expressão sinalizada e podem ter função textual, interacional ou de acompanhamento discursivo. Com base em Risso e McNeill, estudamos esse fenômeno, utilizando os dados de uma narrativa contada por graduandos surdos (que têm a Libras como primeira língua) e ouvintes (para os quais Libras é segunda língua) do curso de licenciatura em Letras Libras. O objetivo deste trabalho é descrever os marcadores discursivos presentes na narrativa e analisar semelhanças e diferenças em relação à produção em primeira e segunda língua. Nossos resultados apontam para uso semelhante entre surdos e ouvintes, no caso de marcadores discursivos textuais e interacionais, mas no emprego de recursos mais refinados, como gestos de acompanhamento, o mecanismo está mais presente na narrativa contada por surdos.
Downloads
Referências
CHOMSKY, N.. Aspects of the theory of syntax. Cambridge. MA: MIT Press, 1965.
COSTELLO, B.; FERNANDEZ, B.; LANDA, A.. The non-(existente) native signer: sign
language research in a small deaf population. In: QUADROS, R.M (ed) Sign Languages:
spinning and unraveling the past, present and future. Petrópolis : Editora Arara Azul.
Disponível em: http://www.editora-arara-azul.com.br/ebooks/catalogo/7.pdf Acesso
em 1 nov 2017.
FINAU, Rossana A.. Os sinais de tempo e aspecto na Libras. 2004. Tese (Doutorado em
letras) - UFPR, Curitiba, 2004.
GESSER, A.. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
KENDON, Adam. Gesture: Visible Action as Utterance. UK: Cambridge University Press, 2004.
LIDDELL, S. K. Real, surrogateandtokenspace: gramatical consequences in ASL.
Washington DC: GallaudetUniversity, 1995.
MARTELOTTA, Mário Eduardo et al. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2011.
MCNEILL, David. Hand and Mind: what gestures reveal about thought. Chicago:
Universityof Chicago Press.1992.
PENHAVEL, E. Sobre as funções dos Marcadores Discursivos. Estudos Lingüísticos
XXXIV, p. 1296-1301, 2005.
QUADROS, R. M de; PIZZIO, A. L; REZENDE, P. L. F.. Língua Brasileira de Sinais II.
Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
RISSO, M. S.; SILVA, G. M. O.; URBANO, H. “Marcadores discursivos: traços
definidores”. In: KOCH, I. G. V. (Org.). Interdisciplinar v. 6, nº.6. p. 109-130 – Jul / Dez de
Gramática do português falado. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1996, p. 21-
RISSO, M. S. et al. “Marcadores discursivos traços definidores”. In: KOCH, I. G. V. (org.)
Gramática do português falado. Vol. VI. Campinas: Ed. Da UNICAMP/FAPESP, 1996.
WHITE, L. Linguistic theory, universal grammar, and second language acquisition. In: VAN
PATTEN, B. e WILLIAMS, J. Theories in second language e acquisition: an introduction.
Hillsdale, NJ: Erlbaum Associates, 2007.
KENDON, Adam. Gesture: Visible Action as Ulterance. Cambrige: Cambridge University
Press, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.