Lelé en Abadiânia
Arquitectura, política y tecnología
DOI:
https://doi.org/10.5216/revjat.v4.73144Palabras clave:
Lelé, Abadiânia, Arquitectura, política, tecnologíaResumen
Este artículo analiza el paso del arquitecto João Filgueiras Lima, Lelé (1932-2014) por Abadiânia-GO y sus implicaciones. Aunque breve (1982-84), este período en Goiás resultó crucial para el arquitecto y su carrera, especialmente para el desarrollo de la producción industrializada que vendría después. El objetivo es ampliar el debate sobre los propósitos políticos, sociales, económicos y tecnológicos que rodearon a Lelé en esta época, mostrando que la experiencia de Abadiânia no se limitó al diseño y producción de prototipos prefabricados para las famosas Escuelas Transitorias. La pequeña ciudad de Goiás fue también el escenario de un profundo cambio en el enfoque de Lelé sobre la propia arquitectura y sus relaciones de producción. En este contexto, además de recuperar el papel de personas clave para el desarrollo del proyecto sociopolítico y religioso encabezado en el municipio, se traen a análisis dos obras producidas por el arquitecto por sus aportaciones al tema: una residencia y un vivero. Lejos del imaginario modernista de la prefabricación total, estas obras acercan a Lelé no sólo a la teoría crítica de Sérgio Ferro y del grupo Arquitetura Nova, sino a un conocimiento constructivo propio de la arquitectura vernácula de Goiás de los siglos XVIII y XIX, donde, mediante un trabajo sencillo, colectivo, de menor escala, más artesanal y menos mecanizado, se alteraron las relaciones de producción en la obra en favor de una arquitectura participativa y emancipadora.
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