O CENTRO ANTIGO DE GOIÂNIA
configuração e vitalidade nos espaços públicos centrais
DOI:
https://doi.org/10.54686/revjat.v3i.67143Palabras clave:
Configuração Espacial, Sintaxe Espacial, Centros, Vitalidade, Espaços PúblicosResumen
O artigo explora a relação entre configuração espacial e vitalidade no centro antigo de Goiânia. A análise baseia-se na Sintaxe Espacial e aborda o vínculo entre variáveis configuracionais e dinâmicas urbanas associadas à vitalidade nos espaços públicos centrais. O estudo trabalha com a perspectiva recomendada por Holanda (2013), ao considerar centros vivos aqueles nos quais a presença de pessoas é constante, em quantidade e diversidade. Dessa forma, a investigação examina medidas que afetam o fluxo de pessoas, contribuindo para o grau de utilização dos espaços. O artigo assume duas questões de pesquisa: 1) de que forma a configuração urbana afeta a vitalidade no centro antigo de Goiânia?; e 2) quais os mecanismos espaciais que tornam possível a manutenção da vitalidade urbana em centros antigos? Os resultados demonstram que a configuração condiciona o movimento de pessoas e interfere na vitalidade dos espaços públicos, sobretudo nos centros da cidade. Espaços com maior acessibilidade configuracional, mais aberturas (portas) diretas para as ruas e que possuem passeios acessíveis e convidativos tendem a ser mais escolhidos para os deslocamentos e, portanto, apresentam maior fluxo. Os achados apontam ainda que a presença de comércio/serviços e do uso misto é essencial para assegurar a circulação e permanência de pessoas nos espaços públicos de maneira constante.
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