Trilho Bantu em Jundiahy

Escravidão na Construção das Ferrovias no Século XIX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54686/revjat.v2i.67065

Palavras-chave:

escravidão. ferrovia. café. trabalhadores. Jundiaí.

Resumo

Na segunda metade do século XIX, transformações significativas no ambiente socioeconômico brasileiro geram uma crise crescente e preocupante. O possível fim da escravidão sob pressão da Inglaterra, o Brasil latifundiário vê-se encurralado, pois foi liberada a construção de ferrovias e a abolição é amplamente debatida. A construção e operação utilizava-se de grande número de trabalhadores do menos ao mais qualificado, e era visto com dificuldades, já que o país até aquele momento apenas se preocupava com a agricultura comercial para exportação e estava sobre os alicerces de uma sociedade escravagista que ruiria a qualquer instante se não se encontrassem novas fontes de mão de obra, e novas formas de exploração além da já existente. Dentro de tal conjuntura, busca-se analisar como ocorreu a construção das ferrovias em São Paulo, especificamente no município de Jundiaí, interior paulista beneficiado pela riqueza oriunda da produção de café e as suas relações de trabalho. Fosse ou não trabalho assalariado, emprego de trabalho escravo? Trabalho sob empreitada? Coercitivo? Subemprego? Imigrantes? Caboclos? Como? Quando?

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Biografia do Autor

André Munhoz de Argollo Ferrão, Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – Campinas, São Paulo – Brasil

Professor Livre Docente do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, da Unicamp. Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP, Mestre em Engenharia Agrícola pela Feagri-Unicamp, Engenheiro Civil, Arquiteto e Urbanista. Tem experiência nas áreas de engenharia de empreendimentos sustentáveis, com ênfase em tecnologia e gestão de processos, sob o enfoque do pensamento complexo; atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento e projetos de ordenamento territorial, resiliência e sustentabilidade, arquitetura rural, patrimônio ambiental e paisagem cultural, gestão integrada de bacias hidrográficas, projetos territoriais e arquitetônicos, planejamento da paisagem, desenvolvimento local e regional sustentável, ensino e história das técnicas construtivas, materiais alternativos e tecnologia apropriada. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

ARGOLLO FERRÃO, A. M. de; RIBEIRO DE CEZARE, J. F.; MARTELLI, M. A. . Trilho Bantu em Jundiahy: Escravidão na Construção das Ferrovias no Século XIX. Revista Jatobá, Goiânia, v. 2, 2020. DOI: 10.54686/revjat.v2i.67065. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revjat/article/view/67065. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos livres