O ESTADO DE EXCEÇÃO E A ESTRUTURA ORIGINÁRIA DA SOBERANIA EM GIORGIO AGAMBEN

Auteurs-es

  • Estenio Ericson Botelho Azevedo Universidade Estadual do Ceará UECE

DOI :

https://doi.org/10.5216/phi.v19i1.28253

Mots-clés :

Campo. Soberania, Estado de Exceção, Força-de-lei.

Résumé

Partindo da conexão categorial entre o campo e o estado de exceção, proponho-me a discutir neste artigo a concepção de Giorgio Agamben sobre o estado de exceção em sua relação paradoxal com o direito, relação esta que é própria à estrutura paradoxal da soberania. O campo é para o pensador italiano a experiência capaz de esclarecer a dimensão paradoxal do estado de exceção porque ele se expressa, ao mesmo tempo, como fora e dentro do ordenamento jurídico. Na experiência contemporânea o estado de exceção se não caracteriza mais como uma experiência excepcional, mas tornou-se normal. Com base nisso, buscamos indicar o diálogo de Agamben com Carl Schmitt, com vistas a refletir sobre essa condição do estado de exceção de se apresentar como anomia, sem contudo deixar de estabelecer com a lei uma necessária relação, mesmo que na forma da suspensão.

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Biographie de l'auteur-e

Estenio Ericson Botelho Azevedo, Universidade Estadual do Ceará UECE

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (2008) e Graduado em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (2005). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética, Filosofia Social e Política, e na área de Serviço Social com ênfase em Trabalho, Ética e Direitos Humanos. Atua principalmente, nos seguintes temas:Teoria Crítica, Direito e Estado. Atualmente, professor adjunto da Universidade Estadual do Ceará - UECE.

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Publié-e

2014-09-08

Comment citer

AZEVEDO, E. E. B. O ESTADO DE EXCEÇÃO E A ESTRUTURA ORIGINÁRIA DA SOBERANIA EM GIORGIO AGAMBEN. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 19, n. 1, p. 11–34, 2014. DOI: 10.5216/phi.v19i1.28253. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/28253. Acesso em: 24 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Artigos Originais