Algoritmos que nos governam

reflexões filosóficas sobre propriedades críticas da atual estrutura da revolução informacional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v29i1.78173

Palabras clave:

Revolução Digital, Manipulação Algorítmica, Filosofia da Informação, Ética da informação, Filosofia da Tecnologia.

Resumen

O objetivo deste artigo é refletir sobre a estrutura da revolução digital, a partir da influência das Big Techs sobre o comportamento das pessoas e das sociedades. Para compreender isto, analisaremos, primeiramente, a infraestrutura do sistema, destacando a internet, a relação de hiperconectividade e o uso de Big Data, o que se apresenta, conforme Floridi, como o ambiente da hiperistória e o modo de vida onlife. Em seguida, abordaremos a manipulação algorítmica na modulação comportamental, exemplificando-a na política e na economia, discutindo microtargeting e sistemas gerenciais de algoritmos nocivos, os ADM. Seguido de uma reflexão crítica sobre a interface dessa estrutura com a economia digital, chegaremos no colonialismo digital e no colonialismo de dados. Por fim, sugiro a participação mais incisiva do pensamento filosófico sobre esta estrutura que governa dimensões cada vez mais profundas da existência humana, tanto na forma de um novo paradigma ético da informação, como na construção de conceitos em oposição a aspectos da estrutura.

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Publicado

2024-06-30

Cómo citar

LEAL HECK, R. Algoritmos que nos governam: reflexões filosóficas sobre propriedades críticas da atual estrutura da revolução informacional. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 29, n. 1, 2024. DOI: 10.5216/phi.v29i1.78173. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/78173. Acesso em: 17 jul. 2024.