O Riso estético:

O Problema da (In)Existência do Artista no Século XIX

Autores/as

  • Renan Pavini Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil, renanpavini@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v25i2.63745

Resumen

O artigo busca compreender o artista moderno depois do nascimento da sociedade mercantil e da afirmação hegeliana de que “a arte é e permanecerá para nós, do ponto de vista de sua destinação suprema, como algo do passado”. Para isso, iremos percorrer os pensamentos de Baudelaire e Nietzsche e a forma que ambos entenderam a importância do artista e da arte no século XIX, principalmente através do riso. Nossa hipótese é que o artista, uma vez marginalizado tanto do ponto de vista social quanto da racionalidade filosófica, viveu no entre-lugar, estabelecendo uma (in)existência perigosa em que revela o homem em sua dimensão humana, viciosa, corporal, através do riso. Devido a essa (in)existência perigosa manifestada pelo riso, não tardou para a racionalidade, principalmente através da psiquiatria, em assimilar o artista à loucura, para poder capturá-lo dentro do discurso científico.     

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Publicado

2021-08-12

Cómo citar

PAVINI, R. O Riso estético:: O Problema da (In)Existência do Artista no Século XIX. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 25, n. 2, 2021. DOI: 10.5216/phi.v25i2.63745. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/63745. Acesso em: 21 nov. 2024.