POVO E GOVERNO: SOBRE A QUESTÃO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR EM MAQUIAVEL

Autores/as

  • José Luiz Ames Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v24i1.53412

Resumen

A tradição interpretativa de Maquiavel reconhece a centralidade do povo como ator político. No entanto, sobre a função que desempenha existe um amplo espectro de interpretações. Em um extremo estão aquelas que o concebem como ente passivo, sem iniciativa política autônoma. No outro, as que lhe conferem um papel ativo no governo da cidade. Muito embora o próprio Maquiavel fale do povo como animado por um “desejo negativo”, disso não resulta uma passividade popular. Neste trabalho mostraremos que o povo é ator político ativo autônomo que atua na cena pública de dois modos principais. Uma forma extra-institucional exercida pelos tumultos por meio dos quais o povo luta por leis. E uma forma intra-institucional exercida por meio de estruturas legais e institucionais com os quais o povo age com as leis.

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Biografía del autor/a

José Luiz Ames, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Departamento de Filosofia

Área de pesquisa: filosofia política moderna

Especialidade: Maquiavel

Publicado

2019-08-15

Cómo citar

AMES, J. L. POVO E GOVERNO: SOBRE A QUESTÃO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR EM MAQUIAVEL. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 24, n. 1, 2019. DOI: 10.5216/phi.v24i1.53412. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/53412. Acesso em: 22 nov. 2024.