BEHAVIORISMO, OPERACIONALISMO E A CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO CIENTÍFICO

Autores/as

  • Luiz Henrique de Araújo Dutra UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v9i2.3035

Resumen

Este artigo procura discutir a concepção behaviorista radical de Skinner sobre as regras metodológicas e as leis científicas. Skinner é basicamente simpático ao operacionismo porque, de acordo com essa concepção, as possíveis leis psicológicas não são interpretadas de forma realista (e mentalista), mas como uma forma de controlar e modelar o comportamento. Como a análise do comportamento é aplicada à própria ciência, é natural esperar que os behavioristas defendam uma filosofia operacionista da ciência. Mas Skinner também é um crítico do operacionismo por causa das conexões dessa doutrina com o positivismo. Ora, desse ponto de vista, o problema é como interpretar a ciência como um empreendimento “operacionista,” embora o comportamento dos cientistas não deva ser reduzido a um comportamento dirigido por regras, nem os enunciados científicos a regras metodológicas. Compreendida assim, a filosofia da ciência de Skinner é muito parecida com a de Kuhn, o que vai ser discutido aqui também. Palavras-chave: Skinner, operacionismo, behaviorismo radical, regras metodológicas.

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Publicado

2007-12-24

Cómo citar

DUTRA, L. H. de A. BEHAVIORISMO, OPERACIONALISMO E A CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO CIENTÍFICO. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 9, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/phi.v9i2.3035. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/3035. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos Originais