Sobre a relação entre educação e vontade em Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v30i1.81331Palavras-chave:
Educação, vontade, atenção, Hannah Arendt.Resumo
O problema investigado e apresentado no artigo se refere às condições de possibilidade da educação da vontade em Hannah Arendt. Para tanto, buscamos compreender a especificidade da vontade como faculdade na vida do espírito e na inserção do conceito para as questões e temas políticos e educacionais que orientaram a filósofa em seus estudos sobre o totalitarismo. Elaboramos uma interpretação compreensiva (Arendt, 2009b) sobre a especificidade e a função da vontade na vida do espírito, construindo argumentos que apoiem uma educação da vontade que seja coerente, consistente e plausível com a articulação conceitual entre vontade e educação na obra de Hannah Arendt. Deste modo, por um lado, a educação da vontade acontece sob a perspectiva da conservação da novidade da criança e da continuidade do mundo e de que só há pensamento, conhecimento, julgamento, aprendizado e educação por meio do querer. Na educação, a criança aprende a habitar a tensão constitutiva da vontade, a querer seu querer e a assumir a responsabilidade individual pelo mundo e por si mesma. Por outro lado, o aprender a orientar a tensão constitutiva da vontade em torno do querer demanda também o aprender a estar-se atentos uma vez que a atenção assume o papel de elemento unificador da vontade.
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