A subjetividade narrativa nos Ensaios de Montaigne
o “eu” que se diz em primeira pessoa
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v29i2.80156Palavras-chave:
Montaigne; Ensaios; Subjetividade; Narratividade.Resumo
O presente texto busca explorar o caráter intrinsecamente narrativo da subjetividade que emerge nos Ensaios de Michel de Montaigne. Como sabemos, a virada subjetiva operada pela filosofia durante o século XVI funda a filosofia moderna e a história que se conta é que Descartes é o seu grande fundador. É com a descoberta da subjetividade a partir do cogito que se estabelecem as bases para a construção da filosofia posterior, mudando absolutamente o cenário filosófico e científico do Ocidente. Contudo, a virada subjetiva pode ser encontrada, antes de Descartes, nos Ensaios de Michel de Montaigne. Ao falar e escrever sobre si nos Ensaios – e, como ele mesmo diz, somente sobre si – Montaigne aparece como sujeito pela primeira vez na história da filosofia ocidental. O texto, portanto, busca explicitar o que é a subjetividade que funda a modernidade filosófica e, posteriormente, estabelecer que esta subjetividade fundante não pode deixar de ser, também, narrativa.
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