OLHAR, ESCUTA E VERDADE NO “ÉDIPO DE FOUCAULT”

Autores

  • Fabiano Incerti Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v24i1.49453

Resumo

Em suas análises de Édipo-Rei, Michel Foucault recorda que a manifestação da verdade no interior da peça de Sófocles depende necessariamente de indivíduos que possam afirmar: eu vi com meus próprios olhos e eu escutei com meus próprios ouvidos. Do alto de seu poder autocrático, Édipo é aquele que tudo viu e tudo ouviu e por isso tudo sabe e tudo pode, mas vê-se ao final obrigado a se exilar, andando a esmo através do mundo na noite de sua cegueira. Partindo dos deuses e passando pelos reis e pelos escravos, é o desvelamento da verdade que o leva a furar os próprios olhos e, para sempre, abrir os ouvidos.

 

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Biografia do Autor

Fabiano Incerti, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Doutor em Filosofia pela PUCSP. Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR. Diretor do Instituto Ciência e Fé da PUCPR.

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Publicado

15-08-2019

Como Citar

INCERTI, F. OLHAR, ESCUTA E VERDADE NO “ÉDIPO DE FOUCAULT”. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 24, n. 1, 2019. DOI: 10.5216/phi.v24i1.49453. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/49453. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais