Crítica ao passado, nova escrita do futuro: carole pateman, luce irigaray e o patriarcalismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v23i1.49344

Palavras-chave:

Contratualismo, Modernidade, Psicanálise

Resumo

Este artigo busca expor a sutileza da diferença entre o antigo e o novo, entre o arcaico e o moderno, a fim de questionar o caráter emancipatório da política na modernidade. A existência e a conjectura de um contrato sexual nas variadas formas da teoria do contrato social é o contexto no qual Carole Pateman desenvolve sua obra para expor a subversiva maneira com que as mulheres têm sido estimadas desde os primórdios da modernidade. O que é posto em questão, contudo, é o fato de que a crítica de Pateman, embora de maneira exitosa rejeite o contratualismo, por outro lado não supera a estrutura discursiva da própria tradição jusnaturalista. Tal insuficiência crítica motivará, a partir de Luce Irigaray, que se ponha à prova o próprio modelo falogocêntrico da filosofia e da psicanálise, os quais se reinscreverão quando as mulheres repensarem a história do pensamento sob uma normativa feminista.

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Biografia do Autor

Henrique Braunstein Raskin, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul , Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, hraskin@hotmail.com

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Publicado

07-08-2018

Como Citar

BRAUNSTEIN RASKIN, H. Crítica ao passado, nova escrita do futuro: carole pateman, luce irigaray e o patriarcalismo. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 23, n. 1, p. 105–132, 2018. DOI: 10.5216/phi.v23i1.49344. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/49344. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais