O AUTOCONHECIMENTO, O NARRADOR ONISCIENTE, A VIDA COMUM
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v11i2.4723Palavras-chave:
autoconhecimento, externalismo, narrador oniscienteResumo
Este texto investiga algumas dificuldades que o Externalismo Semântico apresenta para a idéia de “autoconhecimento” e “autoridade da primeira pessoa”. Defendo que essas dificuldades nascem, principalmente, do fato de que os argumentos externalistas, frequentemente, recorrem a experimentos mentais construídos na perspectiva de um narrador onisciente. Creio que “autoconhecimento” e “autoridade da primeira pessoa” devem ser pensados não do ponto de vista da epistemologia, mas das nossas capacidades práticas ordinárias de avaliarmos, ponderarmos, criticarmos, julgarmos nossos pensamentos, atitudes e ações, principalmente quando queremos dar uma prova, planejar algo, conversar com outras pessoas, justificar, explicar, enfim, quando queremos oferecer razões.Downloads
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Publicado
06-09-2008
Como Citar
DA SILVA FILHO, W. J. O AUTOCONHECIMENTO, O NARRADOR ONISCIENTE, A VIDA COMUM. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 287–303, 2008. DOI: 10.5216/phi.v11i2.4723. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/4723. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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